Na sociedade contemporânea, com a acessibilidade às tecnologias da informação e comunicação (TIC’s), as mudanças sociais estão acontecendo numa grande velocidade. Muito desses acontecimentos se deve ao fato dessa expansão tecnológica chegar a todas as classes sociais, uniformizando assim a informação e transformando o cidadão num ser informado e tecnológico.
Esse contexto vem transformando a capacidade das pessoas em se comunicar, interagir, conviver e, principalmente, em ensinar e aprender. Assim, para acompanhar essas transformações, o profissional já não pode se limitar a formação inicial, pois com a velocidade das mudanças sociais, o que ele aprendeu no início da carreira, no decorrer da mesma ou ao seu final já tornou-se obsoleto. Dessa forma, a formação continuada deve fazer parte de todas as profissões, promovendo o progresso sócio-econômico da sociedade como um todo. E em se tratando de educação, essa formação continuada deve ser significativa e condizente com as demandas sociais, principalmente no que diz respeito ao uso das TIC’s.
Em tempos de cibercultura onde a escola não é a única responsável pela transmissão de informação e conhecimentos, limitar-se a essa função é estar fora de todo o seu contexto social. Entretanto, quando a escola e seus atores entenderem essa nova dinâmica de interação e troca, comum na sociedade do conhecimento, ela desempenhará sua função social de formar cidadãos críticos e reflexivos. Este será seu momento de inserção da cultura digital.
Esse contexto vem transformando a capacidade das pessoas em se comunicar, interagir, conviver e, principalmente, em ensinar e aprender. Assim, para acompanhar essas transformações, o profissional já não pode se limitar a formação inicial, pois com a velocidade das mudanças sociais, o que ele aprendeu no início da carreira, no decorrer da mesma ou ao seu final já tornou-se obsoleto. Dessa forma, a formação continuada deve fazer parte de todas as profissões, promovendo o progresso sócio-econômico da sociedade como um todo. E em se tratando de educação, essa formação continuada deve ser significativa e condizente com as demandas sociais, principalmente no que diz respeito ao uso das TIC’s.
Em tempos de cibercultura onde a escola não é a única responsável pela transmissão de informação e conhecimentos, limitar-se a essa função é estar fora de todo o seu contexto social. Entretanto, quando a escola e seus atores entenderem essa nova dinâmica de interação e troca, comum na sociedade do conhecimento, ela desempenhará sua função social de formar cidadãos críticos e reflexivos. Este será seu momento de inserção da cultura digital.
Contudo, tratando de educação e tecnologias, a escola ainda se encontra fora do contexto social previsto. Infelizmente ela enfrenta problemas de ordem estrutural, pedagógica e tecnológica, tais como:
- Laboratórios de informática presentes nas escolas sem condições de uso. Seja por insuficiência de máquinas para o numero de alunos ou por falta de manutenção das mesmas ou por falta de profissionais capacitados para seu uso;
- Redução do uso dos computadores apenas como ferramentas e não como meio para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem;
- Utilização limitada do uso das tecnologias. Normalmente os computadores são utilizados como fonte de pesquisa, sendo proibido seu uso para acesso às salas de bate-papo, aos jogos, às comunidades virtuais e a diversos sites que poderiam promover interação em rede, produções colaborativas e trocas de conhecimentos;
- Desarticulação do uso das tecnologias com os conteúdos pedagógicos. As aulas nos laboratório em quase nada possuem um link significativo com as disciplinas escolares, principalmente das áreas de exatas.
Muitos desses problemas acontecem por conta da proposta de inclusão digital estar desvinculada do processo educacional, afinal não basta apenas inserir as tecnologias na escola. Não adianta apenas criar laboratórios de informáticas nas escolas e oferecer cursos de formação para professores, se a concepção do uso das tecnologias não fizer parte do processo de ensino e aprendizagem. É necessário que haja, de fato, mudanças de paradigmas. É o momento da escola estar aberta para novas aprendizagens.
Enfim, os programas de políticas públicas de inclusão digital estarão sempre sendo ofertados; o reconhecimento da necessidade de formação continuada para os professores é real; a inclusão dos alunos no mundo virtual de maneira significativa é imprescindível. Para tanto é necessário toda uma ressignificação na relação entre educação e tecnologia. Só dessa maneira será possível criar uma cultura digital, onde as interações, linguagens e conhecimentos serão ampliados e potencializados pelas tecnologias.
Parabéns Ana,
ResponderExcluirmuito boas as reflexões sobre inclusão digital.
Quero apenas tensionar contigo, esta afirmação: "Redução do uso dos computadores apenas como ferramentas e não como meio para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem" - veja, tomar as tecnologias como meios auxiliares, também significa reduzir suas potencialidades. Elas não podem ser auxiliares, pois neste caso são dispensáveis, precisam ser básicas, parte integrante, indispensáveis....
pense sobre...
bjo